quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Telefónica e NEC testam tecnologia para virtualização de rede

O objetivo é desenvolver soluções para virtualizar o equipamento na residência do usuário

A NEC Corporation e o Grupo Telefónica iniciam este mês, no Brasil, o primeiro teste piloto de virtualização de parte do equipamento do cliente (vCPE), com o propósito de simplificar a instalação do equipamento doméstico, a conectividade e a rede de acesso em banda larga da Telefônica Vivo. 

A solução, baseada em protótipo criado pela Telefónica I+D, integrado pela NEC, permite que algumas funções IP sejam transferidas dos gateways domésticos para a rede da operadora, o que possibilita a implantação rápida de serviços e ajuda na operação e manutenção da rede. Os testes de campo devem ser concluídos até julho de 2014, quando espera-se que a solução esteja pronta para implementação.
 
A CPE será desenvolvida usando as tecnologias de SDN (Software-Defined Networking) e de NFV (Network Functions Virtualisation). “Para a Telefónica, a implementação das tecnologias SDN e NFV constitui elemento-chave da estratégia de desenvolvimento de infraestrutura de redes,” disse Enrique Algaba, diretor de Inovação de Redes da Telefónica I+D. “Esperamos que o piloto nos ajude a demonstrar a viabilidade dessa tecnologia, com implementações de modo mais flexível, confiável e com baixo custo operacional.”

A telco espanhola espera que a solução atenda a crescente demanda pelos serviços de banda larga e que, ao virtualizar e transferir funções do equipamento instalado na casa do cliente para a sua rede, possa simplificar a operação e manutenção. De acordo com a operadora, a virtualização vai permitir ganhos consideráveis tanto no gerenciamento da rede quanto para o usuário final. “O gerenciamento da rede deve ficar mais fácil e mais flexível e assegurar mais controle e segurança para os aparelhos eletrônicos ligados à rede, assim como a redução de possíveis incidentes e panes. Também vai acelerar a entrega de novos serviços nas casas pelos próximos anos, diminuir o time to market e melhorar a experiência do cliente em relação à conectividade”, diz, em comunicado. (Da redação, com assessoria de imprensa.

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