domingo, 24 de fevereiro de 2013

NEC e Telefónica investem em virtualização para redes inteligentes


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013, 20h29 


A NEC e a Telefónica anunciaram esta semana uma parceria para desenvolvimento de virtualização de rede. A ideia é minimizar a dependência no hardware para beneficiar o gerenciamento, simplificando e flexibilizando a comunicação utilizando o SDN (Software-Defined Networking) e NFV (Network Functions Virtualisation). Essas tecnologias combinam componentes de rede IP em uma única infraestrutura virtual permitindo o uso de EPC (Evolved Packet Core) virtualizado.

Segundo a Telefónica, a parceria é parte da estratégia global de desenvolver redes “seamless”  com capacidades inteligentes, promovendo a automação da estrutura e rápida entrega de serviços de rede. O acordo começará a ser colocado em prática ainda no primeiro semestre do ano, quando os equipamentos deverão ser testados.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

NEC testa com sucesso transmissão num supercanal de 1Tb/



NEC é a primeira no mundo a testar com sucesso a transmissão em tempo real de um supercanal de 1Tb/s a uma distância transoceânica
A NEC Corporation realizou com sucesso o primeiro teste alguma vez efectuado de transmissão, em tempo real, de um supercanal de 1Tb/s ao longo de uma distância transoceânica, com recurso a subportadoras de 100GbE.
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Nos últimos anos, a procura internacional por mais largura de banda tem aumentado a um ritmo impressionante, devido, em parte, à globalização de aplicações fortemente consumidoras de recursos, como oVoD, a videoconferência em alta definição e o cloud computing. Como consequência, estão a ser feitos esforços contínuos para aumentar a capacidade e o alcance de sistemas de transmissão por cabos submarinos, que suportam mais de 99% do tráfego de dados transoceânico
Com tecnologias de 100Gb/s já disponíveis comercialmente, o foco dos mais recentes desenvolvimentos está agora a concentrar-se no aumento da capacidade dos canais, para além dos 100Gb/s, através de uma utilização mais eficiente da largura de banda. Como parte deste movimento, a NEC propôs supercanais ópticos para aumentar a capacidade da fibra, quer em redes terrestres quer em redes submarinas. Os supercanais ópticos são baseados em avançadas tecnologias, como transmissores paralelos de alta velocidade, tipos avançados de modulação e a mais recente tecnologia de pulse shaping. Os supercanais constituem uma plataforma prática para sistemas de cabos submarinos de próxima geração, especificamente concebida para ajudar os operadores a aumentarem significativamente a capacidade de transmissão de uma forma flexível, escalável e económica.
Como resultado destas propostas, a NEC testou com sucesso um supercanal de 1Tb/s para sistemas de cabos submarinos de ultra-longo curso, que utiliza as mais recentes tecnologias ópticas e digitais para proporcionar flexibilidade na gestão de tráfego e aumentar o desempenho de transmissão em distâncias de ultra-longo curso. Os resultados desta operação em tempo-real, sem quaisquer erros de desempenho, foram apresentados em Novembro de 2012, na Conferência sobre Comunicações e Fotónica na Ásia, em Xangai.
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As tecnologias-chave do supercanal de 1Tb/s são as seguintes:
a) A NEC combinou um modulador por impulso definido por software com subportadoras de 100Gb/s em tempo real, de rede flexível, para criar um supercanal de 1Tb/s. O modulador por impulso é concebido para mitigar as disparidades de transmissão e oferecer flexibilidade na alocação de largura de banda. A NEC conseguiu uma transmissão sem erros, ao longo de uma ligação com 5.400Km, recorrendo a fibra óptica disponível comercialmente e a um espaçamento optimizado entre repetidores. Esta tecnologia proporciona uma melhoria de 43% relativamente à utilização da largura de banda dos sistemas comerciais actuais.
b) A NEC implementou também um supercanal de 1Tb/s composto por subportadoras full-digital de 100 Gb/s. Cada subportadora está equipada com um processador de sinal digital no transmissor, com potencial para implementar reconfigurações que permitam variações do formato de modulação e/ou da capacidade de correcção de erros. Esta sofisticada tecnologia de transmissão digital permite que o supercanal de 1Tb/s seja transmitido com sucesso ao longo de mais de 7.200Km.
A posição cimeira da NEC em tecnologias de transmissão de ultra-longo curso assenta na sua liderança, a nível mundial, na transmissão dos primeiros sinais ópticos OFDM, ao longo de 10.000Km, e na transmissão transpacífica de sinais 16QAM. Agora, ao demonstrar a primeira transmissão em tempo real de um supercanal de 1Tb/s concebido para comunicações de ultra-longo curso, a NEC reforçou essa posição.
Notas:
  • Modulador por impulso definido por software – Um dispositivo opto-eléctrico que altera a forma de um impulso óptico de acordo com valores pré-definidos pelo utilizador.
  • Subportadora de 100 Gb/s em tempo real – Com base num módulo transceiver desenvolvido pela NEC e disponível comercialmente, que incorpora resultados da “I&D sobre Tecnologias de Sistemas de Transporte Óptico de Alta Velocidade (2009)” e da “I&D sobre Tecnologias Ópticas Sofisticadas de Nó de Velocidade Ultra-Elevada (2010-2011)”, que são suportadas pelo Ministério da Administração Interna e das Comunicações do Japão.
  • Transponder de rede flexível – Um transponder capaz de modificar o comprimento de onda da subportadora óptica.
  • Subportadora full-digital – Uma transportadora óptica que é gerada com um transmissor digital e é detectada com um receptor digital coerente.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

BRASIL RUMO ÀS CIDADES INTELIGENTES


O LONGO CAMINHO DO BRASIL RUMO ÀS CIDADES INTELIGENTES

Tornar as cidades mais inteligentes e fazer com que os sistemas básicos que atendem cidadãos, como saúde, educação, segurança pública e transportes, troquem informações é um dos principais desafios das cidades brasileiras na era da tecnologia da informação.

E não faltam iniciativas dos setores público e privado para tornar as cidades mais digitais, começando pela migração de processos manuais para a plataforma online, investimentos em educação digital, mobilidade e conectividade, tudo com um possível financiamento do BNDES. Mas, os impasses de disponibilidade de verbas e definição de estratégias para realização de projetos que atendam as necessidades dos municípios, precisam ser revistos. “É preciso pensar que os orçamentos geralmente são limitados e cada cidade tem seu foco. Mas, a gestão pública também precisa ter em mente que a infraestrutura tecnológica e as TICs provêem informação, e o segredo é saber se adequar a isso”, explica Thiago Sanches, especialista de marketing da Oi.

De acordo com dados recentes divulgados pelo Índice Brasil de Cidades Digitais (IBCD) do CPqD, o Brasil registrou um aumento de 22% no nível de digitalização dos municípios em relação a 2011, fato que se deve aos esforços de algumas cidades em digitalizar processos e tornar alguns serviços públicos mais rápidos. Isso pode ser explicado pela penetração da banda larga, que já chegou a 78,8 milhões de acessos em julho, sendo a móvel (redes 3G) responsável por mais de 60 milhões de acessos, atendendo quase 85% da população, pois já está presente em 3.040 municípios.

De acordo com Renato Stucchi, gerente de gestão pública do CPqD, cabe ao governante aproveitar as ferramentas que têm em mãos para aumentar o nível de serviços prestados à sociedade. “Hoje existem 25 milhões de smartphones no País e o setor público pode interagir com o cidadão onde ele estiver, por exemplo”.

De acordo com o executivo, o maior desafio dos municípios dispostos a ingressar na era digital é saber onde e como investir, tendo como principal foco a melhoria dos serviços que atendem a população. “É preciso saber utilizar ferramentas para facilitar a comunicação com o cidadão, uma vez que o setor público tem a nobre missão de servi-lo, não apenas de informatizar processos administrativos”.

Mas, principalmente as prefeituras, não estão isoladas no processo sobre qual tecnologia utilizar, uma vez que há apoio e interesse da indústria e dos prestadores de serviços de TIC no desenvolvimento e na evolução das cidades inteligentes. “É preciso ter um planejamento de acordo com a necessidade de cada cidade e apresentar soluções inteligentes para melhorar serviços como trânsito, segurança e gestão pública, saúde, educação, entre outros”, diz Gustavo Rabelo, diretor de cidades inteligentes da IBM Brasil.

Integração

Massato Takakuwa, diretor da NEC do Brasil, complementa que esses investimentos precisam ser integrados.

“É essencial que as cidades se adaptem as novas tecnologias de forma integrada, com um conjunto de sistemas que se comuniquem para que todas os setores da sociedade funcionem”, indica.

Na avaliação do CPqD, esse ano, as cidades de Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ) apresentaram os melhores desempenhos em relação a digitalização de processos e serviços e alcançaram o primeiro e o segundo lugar, respectivamente. A capital paranaense atribuiu o resultado aos recentes investimentos no sistema de transportes públicos, com a solução da Ericsson, que fornece tecnologia 3G nos ônibus.

“Somos a primeira do mundo no uso do 3G no embarcado, e o benefício é a consolidação do serviço em tempo recorde”, comemora Vera Lúcia Sai, coordenadora de bilhetagem eletrônica da URBS (empresa de transporte coletivo de Curitiba). Segundo Carla Belitardo, diretora de brand e sustentabilidade da Ericsson para a América Latina, essa integração é responsável por tornar o sistema mais rápido, não apenas no âmbito operacional, mas na gestão.

“A solução é eficiente, pois com a banda larga 3G é possível emitir relatórios que antes demoravam 45 dias para ficar pronto em um dia”, relata a gestora, que aborda a importância do planejamento estratégico para cidades digitais.

Para quê?

Segundo ela, antes de implementar o sistema, o principal desafio de Curitiba era saber como levar a banda larga para dentro dos ônibus. Então o investimento foi convertido em serviços para atender a população, como televisores com conteúdo online, sistema ecofrotas -- em que é possível captar informações da cidade dentro do ônibus --, e gestão da qualidade do meio ambiente por meio desses medidores”, completa.

A cidade também investiu na expansão da rede de 1.070 quilômetros fibra ótica que, com uma velocidade de 370Mbps, atende 1,8 mil pontos. O investimento resultou no aumento da digitalização nas escolas, pois das 364 municipais, 181 já contam com laboratórios de informática com conexão à internet, além dos 550 pontos de acessos gratuitos à internet. Curitiba também alavancou o nível de serviços prestados ao cidadão, tendo em média 97% dos serviços prestados disponíveis online, ainda que parcialmente.

No Rio de Janeiro, o segundo lugar também se justifica pelos investimentos tem TIC. Foram instalados 256 quilômetros de redes de fibra ótica, enlaces de radiofrequência e sete hotspots municipais, com velocidade que pode chegar a 4,5 Mbps.

Referência

De acordo com o professor e secretário de Ciência Tecnologia e Inovação do município, Franklin Dias Coelho, o município tem se esforçado e ampliado os investimentos em Ciência e Tecnologia e, com alguns novos projetos que devem consolidar o Rio de Janeiro como uma cidade inteligente.

“O município tem um projeto junto ao Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), integrado com a Telebras, para implementar anéis de fibra ótica por toda a cidade e criar um projeto de redundância da rede. Também estamos discutindo o trabalho conjunto com as operadoras para implantar uma rede de melhor qualidade na cidade, pois queremos um projeto que sustente o nível de cidade inteligente. Nosso objetivo é consolidar o Rio de Janeiro como a capital da inovação e do conhecimento após 2016”.

A cidade já está investindo em algumas soluções de interatividade para atender os eventos esportivos dos próximos anos. “Estamos colocando um sistema de tags em pontos da cidade, que passará informações turísticas via dispositivos móveis”, conta o secretário. Ele também acrescenta que a prefeitura regulamentou o fundo de pesquisa e inovação FMAP (Fundo municipal de apoio a pesquisa em C&T), para incentivar a criação de soluções de TIC voltadas a transportes, saúde e inovação tecnológica.

De acordo com a IBM, que já firmou parcerias com a prefeitura do Rio de Janeiro, somente a tecnologia pode ajudar a melhorar alguns processos, como o de sistemas meteorológicos e, inclusive, desafogar o trânsito da cidade. “O Rio de Janeiro tem um problema constante com chuvas de verão e muitos desastres já aconteceram em anos anteriores. Temos uma parceria com a prefeitura e abrimos um centro operações que permite auxiliar nos incidentes meteorológicos, informando os pontos de alagamento antes mesmo de começar a chover”, explica Rabelo.

O secretário de CTI do Rio de Janeiro finaliza informando que há um longo caminho a percorrer. “É preciso investir em conhecimento. No último ano, a prefeitura do Rio de Janeiro investiu em cursos de robótica e inglês para comunidades carentes, pois entendemos que esse é o caminho para a inovação”, diz ele, acrescentando que esse é o modo de encurtar distâncias.

“Uma cidade inteligente é uma cidade de 15 minutos, em que existe a possibilidade de se deslocar, a partir de pontos distintos da cidade em tempo recorde. Para isso, o mais importante é criar uma referência de política pública, pois queremos que as cidades brasileiras apostem na sociedade do conhecimento, e a consolidação das cidades digitais será apenas uma pré-condição para as cidades inteligentes”.

NEC - FORNECIMENTO DE TI PARA ARENA DO GRÊMIO


GRÊMIO FECHA COM EMPRESA JAPONESA PARA FORNECIMENTO DE TI PARA ARENA

Em reta final de preparos, a Grêmio Arena, que será inaugurada neste sábado (8), fechou com a japonesa NEC para fornecimento de infraestrutura de TIC (tecnologia de informações e comunicação). A empresa é uma das maiores do mundo no setor.

A parceria prevê uso de tecnologias como sistema IP, rede de telefonia, internet Wi-Fi, tráfego de dados e de imagens. Na área de segurança, estão sendo instaladas 246 câmeras, integradas em um sistema para monitoramento de movimentos suspeitos, além de sistemas de detecção de incêndio e de automação predial, e um circuito de sonorização, que amplia a qualidade de transmissão do áudio durante os eventos.

Por fim, a NEC está expondo duas novas tecnologias que poderão ser implantadas futuramente. Uma é a tecnologia MDOOH (Mídia Digital Out of Home), uma solução de telas LED que fornecem sinalização digital rápida e eficiente para o público presente. A outra é o Arena Card, um cartão que pode ser utilizado para todos os pagamentos durante a permanência do torcedor no estádio, por meio de créditos recarregáves. 

“Pensando no futuro, a NEC pretende avançar no portfólio de soluções para arenas multiuso e cidades inteligentes, a fim de promover a expansão de projetos de acordo com as necessidades do Brasil, aproveitando a expertise internacional da companhia e seus centros de competência”, destaca o diretor de negócios da NEC no Brasil, Massato Takakuwa.

Obras

Mesmo fora do Mundial, a Grêmio Arena impressiona pela agilidade. O estádio gremista, cujas obras se iniciaram em 2011, será inaugurado pouco antes mesmo dos primeiros estádios prontos da Copa.

Nesta sexta-feira (7), foram instaladas as traves e feitos os últimos ensaios para a cerimônia de inauguração do empreendimento. Cerca de 5 mil pessoas estiveram na Grêmio Arena na noite de quinta-feira (6), "testando" a nova casa gremista e conferindo de perto o ensaio geral. 

Ainda hoje, foi esgotado o último lote de ingressos para o jogo deste sábado, contra o Hamburgo, da Alemanha. A arena tem capacidade para 60 mil torcedores.