sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Negócios no âmbito da Copa contribuem para aumentar receita da NEC em 15%

A subsidiária brasileira já entregou dois projetos e está iniciando mais dois, embarcando toda a parte de eletrônica

O resultado líquido da NEC no Brasil em 2012, que ficou em torno de US$ 200 milhões, deve ter um crescimento de 15% a 20% este ano, puxado pelos contratos da subsidiária nos projetos para a infraestrutura da Copa do Mundo.

A empresa participa de quatro projetos (dois, na Arena Pernambuco e na Arena Bahia, já implementados) e dois em implementação, nos estádios de Natal e do Paraná, onde começa a embarcar toda a parte de eletrônica, que inclui display, sistema de som, dados, voz, sistemas de monitoramento.

“É uma solução completa, com software e hardware, e fazemos também a parte de cabeamento”, conta Herberto Yamamuro, presidente da NEC Brasil.

“A construtora nos contrata no modelo de turn key, e toda a eletrônica embarcada prevê suporte a multi eventos, para que o legado seja usado depois dos jogos para entretenimento”, explica.

A empresa está “apostando bastante” nos negócios na área de infraestrutura e, além dos estádios que estão sendo preparados para a Copa da Fifa, Yamamuro vê a possibilidade de negócios em portos e aeroportos.

Segundo ele, os três focos da subsidiária hoje são governo, operadoras e enterprise.

Para governo, a NEC apresenta em seu estande, na Futurecom, o Centro de Operações da Cidade (COC), com simulações de incidentes em ambientes de uma cidade, como em áreas públicas, instalações críticas, fábricas, prédios, estádios, ferrovias, trânsito, entre outros, e as possibilidades de gerenciamento efetivo através de visualização, análise em tempo real e predição de eventos.

A demonstração abrange todo o processo de captação dos dados através dos sensores espalhados pela cidade, monitoramento e predição de incidentes através da correlação entre os dados coletados em tempo real e dados históricos.

A solução também dá suporte às equipes de prevenção e manutenção e a comunicação em tempo real com os cidadãos.

Aposta em small cells

No segmento operadoras, a grande aposta da NEC está nas small cells, que devem ser regulamentadas em breve pela Anatel.

“Continuamos em rede, na parte de rádio e transmissão, mas quando se trata de operadoras, o volume de negócios é maior, mas a receita é cada vez mais reduzida”, comenta Yamamuro. Segundo ele, tão logo a regulamentação das femtocells saia, a NEC inicia a implantação desses equipamentos na rede da Claro. “Vamos usar para dar qualidade à rede.

A femtocell nada mais é do que uma tecnologia complementar, que vai desafogar a rede 3G, desviando o tráfego para o ADSL”, comenta o executivo. Aém da Claro, onde as small cells já foram testadas, a NEC está fazendo trial com a Oi.

“Na 4G o nosso forte também é small cell para LTE”, diz Yamamuro. “Segue a mesma linha do femto, porque o LTE trabalha com frequência de 3.5 Giga que é muito alta, portanto, difícil de propagar, e teremos áreas não cobertas, prédios verticais, e as small cells vão ajudar na cobertura e eficiência”, acredita o executivo.

http://telesintese.com.br/index.php/plantao/24555-negocios-no-ambito-da-copa-contribuem-para-aumentar-receita-da-nec-em-15

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